Fotografia, música, colagem, grafite, pintura, desenhos, muita arte para todos os tipos de conceitos, este é o Mural

sexta-feira, 13 de março de 2015

MILKY CHANCE - MÚSICA



POP, ROCK E FOLK
O duo é composto por Clemens Rehbein e Philipp Dausch



  
Clemens Rehbein (guitarra e voz) e Philipp Dausch (DAW e turntables) são de Kassel, Alemanha e, juntos, constituem os Milky Chance. 

Estrearam-se em 2013 com o single “Stolen Dance” e rapidamente atingiram o nº1 dos tops de países como Áustria, França, Bélgica, Suíça, Polónia, República Checa e Hungria.

Ainda no mesmo ano veio a estreia em formato LP, “Sadnecessary”, transportando-os para algumas aparições na TV (Europa e América), muito airplay radiofónico e uma digressão pelos Estados Unidos da América e Canadá.

O som do duo combina o formato canção estruturado e clássico com incursões pela electronica. Surpreendem pela simplicidade e um imediatismo que não cansa, fundindo gêneros como o folk, reggae e jazz.


2015 promete ser um ano gordo de concertos.












segunda-feira, 9 de março de 2015

VIK MUNIZ - ARTISTA



Atualmente Vik reside em Nova Iorque, no bairro do Brooklyn, para onde se mudou em 1983; aí ele também instalou seu ateliê. Antes de deixar o Brasil, o artista estudou por algum tempo Publicidade e Propaganda na Fundação Armando Álvares Penteado, a FAAP. Nos Estados Unidos seu talento foi revelado por Charles Haggan, crítico de arte do New York Times.



Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador

Vicente José de Oliveira Muniz cursou publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo. Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação.

Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life.

Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano.

Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.

Acervos importantes

As fotografias feitas por Vik Muniz fazem parte do acervo particular e de galerias em São Francisco, Madri, Paris, Moscou e Tóquio, além de museus como Tate Modern e o Victoria & Albert Museum, em Londres, o Getty Institute, de Los Angeles, e o MAM, em São Paulo. A obra Boom, integrante da série The Sarzedo Drawings, de 2002, fotografia de gelatina de prata com viragem, está disponível a apreciação no Museu do Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais.

  



O artista plástico brasileiro, é conhecido por usar lixo e 
componentes como açúcar e chocolate em suas obras. 


O objetivo maior de Vik Muniz é alcançar também o público que não costuma ir a galerias de arte, mas que também fica fascinado com sua obra. Esse é o maior reconhecimento profissional que o artista poderia desejar; ele fica extasiado ao ver seu trabalho admirado por aqueles que se encontram à margem do convívio social. (Fonte: InfoEscola)




"Há em Vik Muniz (...) alguns traços que gostaríamos de abordar. Primeiramente, seu empenho no 'fazer', e não apenas na concepção de um trabalho, que é a tônica de sua produção. Nesse 'fazer', está implícito seu domínio técnico para levar a cabo uma ideia. Podendo partir da cópia de uma obra de arte ou de uma fotografia, minuciosamente, com competência, pinça determinados artistas da história da arte - Corot, Coubert, Monet, Da Vinci, Caravaggio, Rothko, Morris - pelo desafio ou pela admiração? - reproduzindo a obra de 'outro' à sua maneira. (...)

No caso de Vik Muniz, quando reproduz à sua maneira a obra de 'outro', referimo-nos aos materiais por ele utilizados, diversos daqueles empregados na obra selecionada por sua vontade. Fotografias reproduzidas com açúcar ou com detritos de lixo, ou uma Santa Ceia recriada com chocolate líquido implicam numa licença poética de alto teor de criatividade. Sabe-se que, na história da arte, este artista não está só em seus procedimentos. Já Arcimboldo, no século XVI, compunha, com rara iventividade, perfis de personagens em 'assemblages' artificiosos de legumes, frutas e vegetais. (...)




Na série elaborada com chocolate líquido, por exemplo, sabemos que Vik reconstruiu essas imagens através de um conta-gotas, com paciência quase oriental, e esse procedimento continuou ao fotografar rapidamente a imagem fixada (...) em Cibachrome. O processo do artista, decididamente maneirista, surpreende tanto pela similitude da imagem original com aquela reproduzida como pelo frescor do brilho reluzente da deliciosa coloração do chocolate que aflora nesses trabalhos. (...)

Aracy Amaral

AMARAL, Aracy. Vik Muniz: o ilusionismo além da aparência especular. In: MUNIZ, Vik. Ver para crer. Texto Aracy Amaral, Beth Wilson. São Paulo: MAM, 2001. p. 20-24.






Fontes: James Lisboa
                Trabalhos Feitos