Fotografia, música, colagem, grafite, pintura, desenhos, muita arte para todos os tipos de conceitos, este é o Mural

domingo, 28 de junho de 2015

PIXAR - DIVERTIDA MENTE - ANIMAÇÃO

   LABIRÍNTICA BIBLIOTECA
Pixar faz uma das melhores representações do cérebro humano em “DIVERTIDA MENTE”

Entender como funciona o cérebro humano, as memórias e as emoções é um desafio que “atormenta” pesquisadores há anos. Teorias, porém, existem – e algumas delas foram tiradas do papel para criar uma das melhores representações da mente do homem já feitas. E ela não está em um modelo 3D, em uma foto ou em um vídeo no YouTube, e sim na animação Divertida Mente, da Pixar.

Parece exagero, e talvez até seja um pouco mesmo. Mas a construção do cérebro feita pelos mesmos estúdios de Toy Story pode até pecar na precisão científica, mas é indiscutivelmente ótima. No filme, a protagonista humana é Riley (voz de Kaitlyn Dias), uma menina de 11 anos que morava no Minnesota até se mudar para São Francisco, onde sua vida sofre uma reviravolta. Os bons amigos são deixados para trás, o hóquei – seu esporte favorito – se torna impraticável e seu pai começa a ficar cada vez mais distante.

Em suma, as mudanças deixam a garota infeliz e provocam uma série de problemas dentro de casa – e dela também.


As emoções – Parece um pouco clichê, não? E seria mesmo, caso a história ficasse limitada ao mundo externo. Mas não é o que acontece: a trama aqui é contada de dois ângulos. Tudo que Riley faz é monitorado por um grupo de “pessoinhas” que vivem dentro de sua cabeça. As cinco principais são suas emoções: Alegria (voz da excepcional Amy Poehler na versão em inglês), Tristeza (dublada por Phyllis Smith), Medo (Bill Hader), Nojinho (Mindy Kaling) e Raiva (Lewis Black). O grupo se reveza no controle de uma espécie de computador, que determina a emoção que a garota expressará em cada situação vista por eles, através dos olhos da humana. O time de hóquei ganhou e todos estão comemorando? A Alegria comanda. Perdeu? É a vez da Tristeza. Escola nova? Entra o Medo. Um animal morto? Nojinho.

Cada momento marcante gera uma esfera, que funciona como um pedaço da memória. Todas as bolas brilhantes são todas guardadas em uma enorme e labiríntica biblioteca, cujo visual tem inspiração nas próprias curvas do cérebro. É de lá que elas são trazidas de volta quando é necessário. As recordações mais importantes, por sua vez, ainda viram uma esfera de memória fundamental, que é colocada em uma central e dá origem a uma ilha de personalidade – que define um traço característico de cada ser humano. Inicialmente, por exemplo, temos cinco na cabeça de Riley: a da Família, a dos Amigos, a da Diversão, a da Honestidade e a do Hóquei.


Uma viagem por dentro do cérebro (e alguns spoilers a seguir) – Assim como a menina, essas emoções também não lidam muito bem com a mudança de cidade, e os problemas de Riley começam a aparecer junto com os conflitos entre o grupo. As discussões dentro da cabeça da humana acabam por fazer com que Alegria e Medo sejam tiradas da “central de controle” – restando a humana apenas Medo, Nojinho e Raiva.


É a partir disso que começa outra representação bem feita: a garota uma hora “quebra”. O trio que a controlava não consegue dar conta do trabalho, e basicamente estraga o computador, deixando-a completamente inexpressiva e fazendo suas memórias fundamentais apagarem. Em resumo, as ilhas de personalidade, tão essenciais para a menina, começam a ruir. É a depressão.

A dupla Alegria e Tristeza, enquanto isso, vai conhecer o interior do cérebro. É nesse ato que são apresentados os corredores repletos de memórias, os funcionários responsáveis por eliminar aquelas que já não tem mais importância e os amigos imaginários, que acabam esquecidos uma hora ou outra. A representação para o conceito de músicas-chiclete, por sinal, é brilhante: elas ficam em esferas que são enviadas à central aleatoriamente e reproduzidas automaticamente, voltando à tona nos momentos mais impróprios. Também aparecem aqui a imaginação, a prisão, onde ficam os traumas e medos, e a parte criativa do cérebro, responsável por entender a arte – e cenário de uma das melhores cenas do filme.


Mas como foi criada essa representação? – De acordo com um ótimo texto do io9, o diretor e os produtores da animação contaram com a ajuda de psicólogos para criar as emoções e toda a estrutura onde se passa a parte mais interessante do filme. Alegria, Tristeza, Medo, Nojinho e Raiva são cinco das seis emoções universais catalogadas por Paul Ekman, um estudioso que foi pioneiro nas pesquisas de microexpressões.

Já a ideia das memórias guardadas em esferas e executáveis como vídeos foi inspirada no ato real de guardar e relembrar uma recordação. O processo todo envolve a “codificação” da memória, seguida de seu armazenamento e de sua recuperação quando necessário. Há inclusive uma teoria, de Austin Simonson, que diz que essa última parte, de recuperar, começa com uma pesquisa, que é mais ou menos o que fazem as cinco emoções durante a animação.

A representação das músicas-chiclete, aliás, não é tão precisa, mas tem a ver com a recuperação involuntária de memória. Em suma, apesar de parecer estranho, o cenário deDivertida Mente tem no que se inspirar.

Vale assistir? – Certamente. Não só pela excepcional representação do cérebro humano, mas também porque é um filme bastante divertido e, ao mesmo tempo, emocionante, bem como os outros dois do diretor Pete Docter, de Up: Altas Aventuras e Monstros S.A. Na versão em inglês, os dubladores também não deixam nada a desejar. Destaque aqui para a ótima comediante Amy Poehler, que transforma a potencialmente irritante Alegria (otimista em todas as ocasiões) em umas das personagens mais divertidas dos filmes do estúdio.

Confira abaixo os trailers em inglês, com as ótimas dublagens originais, e em português – a versão brasileira tem Sidney Magal fazendo uma ponta.







Postagem: 



sábado, 27 de junho de 2015

MIHAELA NOROC – FOTOGRAFIA



A SEGURANÇA DA BRASILEIRA 
ENCANTOU A FOTÓGRAFA

Atlas of Beauty 
“Muitas mulheres que fotografei não se consideram tão bonitas como realmente são”
Mihaela Noroc

A romena viajou o mundo fotografando diversas mulheres para provar que não há apenas um padrão de beleza, mas vários. Prepare-se para se inspirar
A beleza feminina se manifesta das mais diferentes formas. É isso o que a fotógrafa Mihaela Noroc quis mostrar ao viajar durante dois anos retratando mulheres anônimas das mais diversas partes do mundo.



Batizado como “The Atlas of Beauty” (em tradução livre, “O Atlas da Beleza”), a romena de 29 anos já percorreu mais de 37 países para clicar a beleza de mulheres reais. “Muitas mulheres que fotografei não se consideram tão bonitas como realmente são”, diz a fotógrafa em entrevista exclusiva ao “Adoro Maquiagem”.

Mihaela Noroc viajou por dois anos para retratar as mais diferentes belezas femininas.
  

Entre os cenários escolhidos por Mihaela estão a Floresta Amazônica e as favelas brasileiras do Rio de Janeiro; o maior templo budista de Myanmar, na Ásia; e as áreas mais nobres de Oxford, na Inglaterra; Nova York, nos Estados Unidos; e Sydney, na Austrália. As imagens captadas durante as andanças da romena pelo mundo também são compartilhadas em seu Tumblr.

A ideia do projeto surgiu depois que Mihaela largou o trabalho e saiu pelo mundo com a câmera na mão. A vontade era mostrar que a beleza está em todo lugar. Por isso, ela encontra as personagens de suas fotos ao andar pelas ruas ou navegando pelas redes sociais. 

Para continuar o projeto, a fotógrafa criou uma campanha virtual com o intuito de arrecadar fundos que financiem suas viagens. Com isso, ela pretende voltar ao Brasil, onde esteve no ano passado durante a Copa do Mundo. Confira a entrevista.

“Gostei muito do amor pela vida, pela
dança e pelas cores das mulheres brasileiras.”



“Beleza significa diversidade e eu viajo o mundo para descobri-la. Da Europa Ocidental para tribos Africanas, e do Rio de janeiro para a China, eu tento captar nas minhas fotos rostos naturais. Na minha opinião, a beleza significa manter viva suas origens e suas culturas.Talvez daqui 50 anos todas as mulheres do mundo se vestirão e agirão da mesma maneira. Espero que o meu projeto continue a ser uma testemunha de culturas e tradições da minha era.”



ENTREVISTA
MIHAELA NOROC

O que mais chamou sua atenção na mulher brasileira?
O Brasil é um país muito interessante pela sua grande diversidade. Infelizmente, não tive tempo suficiente para descobri-lo. O único lugar que visitei foi o Rio de Janeiro. Uma coisa que notei e gostei muito durante minha curta estadia foi o amor pela vida, pela dança e pelas cores das mulheres brasileiras. Isso falta em outras partes do mundo.
 
Você acha que as mulheres brasileiras têm uma relação melhor com a beleza do que as outras?
Cada país e cultura têm suas próprias características. Isso nos faz diferentes e originais e não devemos tentar ser algo que não somos. Percebi que as mulheres no Brasil são as mais confiantes. Adoraria ver isso em outras partes do mundo.

Como foi a experiência de fotografar as mulheres brasileiras?
Fiz muitas fotos interessantes no Rio de Janeiro. O cenário é realmente especial e tentei  ao máximo ir em diferentes locações. Fui em Tavares Bastos, Lapa e Copacabana e gostei muito.

Você acha que o projeto vai ajudar as mulheres a valorizarem ainda mais a beleza real delas?
Realmente espero que sim. Fico feliz quando paro alguém na rua e peço para fotografá-la para meu projeto. Elas ficam surpresas. Muitas mulheres que fotografei não se consideram tão bonitas como realmente são. A verdade é que a beleza está relacionada ao fato de a mulher se sentir assim e nós devemos valorizar nossa singularidade e autenticidade. 

Fotos: Mihaela Noroc
Postagem: Adoro Maquiagem


terça-feira, 23 de junho de 2015

ALABAMA SHAKES – DELÍCIA DE SOM

Coachella 2015


O que você ouviu de mais interessante nos últimos cinco anos e que ainda teve a façanha de te emocionar? 



ALABAMA SHAKES 
 QUE SOM É ESSE?



Não é uma resposta das mais fáceis, ainda mais com a massificação musical pasteurizada que as novas formas de se consumir música trouxeram para nossos ouvidos.

A banda Alabama Shakes vai na contramão disso, particularmente por seu DNA de olhar para trás. Depois de um celebrado primeiro disco, o delicioso Boys & Girls (como sair imune da rascante “Be Mine“?), lançam agora o ótimo Sound & Color, que veio ao mundo como um estandarte definitivo da relevância do grupo do Estado do Alabama para o mundo.




A extraordinária cantora Brittany Howard continua sendo o esteio melódico-dramático da banda, com sua interpretação eloquente, num confronto com as melodias secas e/ou abrasivas da banda, que percorre estilos com uma elegância pulsante.

A primeira música de trabalho – “Gimme All Your Love” – resume bem a pretensão de Brittany e seus turma, num resultado arrebatador. No álbum temos o melhor do Blues (“Miss You“), do jazz (“Geminii“), dos ares oitentistas (“Guess Who“), do rock personalista (“The Greatest“) e das distintas formas de se expressar a Black Music (“Future People“).




Mas experimente ouvir “Sound & Color“, canção que dá nome ao álbum, e não se arrepiar, principalmente com a levada Soul que Brittany imprime sobre uma letra tão melancólica (basta dar play no clipe logo abaixo, um tanto lacônico e dimensional, como a própria música). É simplesmente irresistível. E, sim, o Alabama Shakes é a melhor tradução da emoção hoje no rock (!) mundial.



Postado





Quem ouve pela primeira vez quer ouvir sem parar.
O impacto da voz embriaga e convida para esquecer o resto e apenas escutar música.
Das boas, claro.

Delícia... ficar por horas só por conta do Alabama Shakes.

Quando a música agrada, o interesse aumenta em saber quem canta, quantos são e de onde surgiram.


Tem umas coisinhas da banda, só clicar aqui:



“Quando as pessoas perguntam: 'Que tipo de BANDA é você?' Eu não tenho ideia.”
Brittany Howard



Brittany Howard, a vocalista transmite – o que muitas vezes costuma aparecer com frequência no setor de artes, onde pessoas tidas como mais descoladas se proliferam -, ar de tranquilidade com a vida, com aquele estilo estou feliz comigo mesmo.

Não poderia ser diferente, para agradar tanto, a alma deve ser das mais elevadas.


Ouça, então, você!















EDGARD DE SOUZA - ARTISTA



Edgar de Souza participa de importantes mostras no Brasil e no exterior, é considerado um dos mais EMBLEMÁTICOS artistas brasileiros da sua geração.


O artista criou para Inhotim uma instalação a partir de três de suas obras mais importantes, de uma série de esculturas em bronze, acomodando-as pela primeira vez no jardim, formando uma espécie de piazzetta.

As três estátuas de bronze representam uma figura masculina nua em diferentes posições. Baseadas no corpo do próprio artista, as esculturas poderiam ser consideradas auto-retratos, embora a ausência de características na face abra interpretações.



Agrupadas pelo artista sobre uma mesma base elíptica de concreto, as três esculturas de  Edgard de  Souza  aqui  reunidas  são  apresentadas  juntas  pela  primeira vez  em Inhotim. As  esculturas são parte  de  uma  série em  bronze fundido, que  inclui  outras peças e foi desenvolvida pelo artista ao longo da década  de 2000.

Articuladas  numa  elegante  disposição linear,  as  esculturas sugerem, num primeiro momento a leitura de um movimento contínuo, que se revela, numa observação mais detida, como fragmentado e sem uma óbvia relação de causa e  efeito  entre  cada  uma  das  poses.  Estas  são  impossíveis e  abstratas,  sugerindo tanto  pulsão  quanto  introspecção, mas  também  fragmentação  e  fusão  de  corpos.



Desde o final dos anos 80,  Edgard de Souza vem construindo um conjunto de obras marcado por uma qualidade artesanal e um ritmo lento de produção que se destaca da  escultura  contemporânea   de  grande  escala.  Em  suas  esculturas  de  bronze,  o artista obtém uma superfície lisa e uma grande precisão nas formas, a partir de  um primoroso   processo de desbaste executado pelo próprio  em blocos monolíticos de gesso e que confere às obras um aspecto nobre e sedutor.  

A história da arte e as questões ligadas à corporeidade e à auto-representação  têm norteado a sua produção. Aqui,  de  certa  forma,  o  artista revisita a  tradição da  estatuária  retratista de  bronze, que  povoou  os  jardins e  espaços  públicos europeus  entre  os  séculos  XVII   e  XIX.






                                  MAIS: PORTFOLIO DO ARTISTA


Pintor, escultor, desenhista e gravador



Inicia estudos artísticos na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo; licencia-se em 1984. Na faculdade, entra em contato com artistas ligados à arte conceitual, em especial Nelson Leirner.

Além de objetos tridimensionais, executa desenhos, gravuras e pinturas. Entre 1998 e 1999, elabora uma série de cibachromes, técnica fotográfica na qual o artista se retrata em luta e interação consigo mesmo. Desde a década de 90, participa de importantes mostras no Brasil e no exterior. Em 2000, a editora Cosac & Naify publica o livro Edgard de Souza, de autoria do crítico Carlos Basualdo.

Comentário Crítico

A obra de Edgard de Souza parte da descontextualização de objetos cotidianos. Nessa operação o artista busca desestabilizar conceitos e convenções sobre arte, propondo um novo olhar sobre objetos e formas que estão à volta e a construção de novos sentidos e significados. 

Esse pensamento está fortemente ligado a propostas da arte conceitual, possivelmente relacionadas a sua formação, com artistas como Regina Silveira (1939) e Nelson Leirner (1932), no curso de artes plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado - Faap. 
Entre 1989 e 1990 produz obras nas quais utiliza materiais como pele de vaca, cobra e carneiro, madeira, espuma e veludo, que indicam formas de mobiliários e são apresentadas de maneira inusitada e irônica.

Outro importante aspecto de sua obra é a produção de objetos e esculturas que remetem ao corpo humano. São formas que se aproximam do imaginário surrealista, ambíguas e fragmentadas, com indícios e vestígios da corporalidade, causando simultaneamente familiaridade e estranhamento.


Desejo, sensualidade, sexualidade e erotismo são aspectos que adquirem materialidade em suas obras e provocam no espectador a percepção de si mesmo e de sua condição humana, seu corpo, sensações, experiências e memórias. No fim da década de 1990, o artista produz uma série de fotografias, nas quais trabalha com a própria imagem, que geram significados ambíguos e opostos: atração e repulsa, espelhamento e estranhamento, identidade e alteridade, ruptura e unidade.

Críticas

"Objetos erotizados é talvez a descrição mais apropriada do trabalho de Edgard de Souza. Peças de mobília feitas de madeira, estofadas de maneira impecável, meticulosamente recobertas de peles ou veludos, Souza constrói objetos sensuais que pairam entre as paredes e o chão, nem exatamente como objetos funcionais nem como arte minimalista.

Enquanto o cuidado e o entalhe característicos da construção dessas formas sugerem propósito e intenção claros, eles desafiam qualquer uso ou aplicação. Existe, ao mesmo tempo, uma ética artesanal bizarra no seu trabalho. Obsessivamente construídos no decorrer de longos períodos, os processos exaustivos de cortar, colar, lixar, polir, pintar, dispor as camadas de madeira usadas para produzir suas obras parecem atuar como uma forma de sublimação.



Maravilhosamente construídas a partir de madeira compensada e pintadas num delicioso tom creme, outras obras como Gota (1996) e Pérola (1994) têm a aparência de carne pálida e nua. A textura lisa das tintas sintéticas e dos esmaltes também lhes dá uma qualidade escorregadia e erótica. No entanto, é um erotismo de vulnerabilidade e medo. Bagos (1996) consiste de duas bolas de madeira retorcidas no interior de um invólucro de couro negro como um objeto violentamente sexualizado, enquanto Abrigo (1993), uma enorme estrutura que lembra um feto, funciona como uma espécie de útero protetor".

Benjamin Genocchio
GENOCCHIO, Benjamin. Be(com)ing. In: MATERIAL, immaterial. Curadoria Benjamin Genocchio; texto Lisette Lagnado, Anthony Bond. Sydney: Art Gallery of New South Wales, 1994. p. 20-22.




"Outros artistas surgidos a partir dos anos 80 também mantêm em suas produções relações extremamente fortes com os princípios que marcaram a geração anterior, da qual emergiram seus agentes formadores. Nesse sentido, as produções de Iran do Espírito Santo e de Edgard de Souza são verdadeiramente exemplares.

COMÉDIA - O OUTRO LADO DE LUAN SANTANA – MÚSICA


Ok, é apenas uma ação de MARKETING.

Mas a ideia foi muito boa!



Por Felipe Tasso


Se não tem ninguém batalhando pela sua arte (produtor, agente, editor, curador, etc), você vai precisar aprender a se virar. Uma ideia é essa aqui:

É claro que o Luan Santana tem um time bem azeitado de produção para divulgar as músicas e, é claro que, logo no começo do vídeo ele já chama os fãs para ligarem nas rádios (enquanto estou publicando essa postagem, ele já ultrapassava 1,5 milhão de visualizações).

Mas, é um trabalho sujo, mas alguém tem que fazê-lo, certo? Então, faça. Vai encher o saco das pessoas.
E isso conclui a lição de marketing de guerrilha do dia.

Agora, outras lições importantes.

1. Se você receber uma cantada de um ouvinte que tem uma voz igualzinha a do Luan Santana, pelamordedeus SAI PARA JANTAR COM ELE!! (ver em 2’30”).


2. Nunca componha uma música com o título de Tanto Faz.

locutora da rádio: Então tá, qual música do Luan Santana

LS: Tanto Faz.

locutora da rádio: Tá, qualquer uma então?

LS: Não! Tanto Faz! 

locutora da rádio: Então, seu moço, se tanto faz, toco qualquer uma.

LS: não moça, é Tanto Faz, toca a música Tanto Faz!


3. Eu nunca vou pisar num show do Luan Santana. Mas se ele resolver fazer stand-up comedy, sou o primeiro da fila.